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A Rede de Atenção às Urgências e Emergências

A ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção à saúde no SUS são objetivos fundamentais do MS, que tem na implantação das Redes Temáticas prioritárias, a estratégia nuclear para o alcance destes fins (1).

Atualmente, há uma nova estrutura social marcada pela presença e funcionamento de um sistema de redes interligadas. Em 2010, o MS sancionou a Portaria nº 4.279, que descreve as diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde do SUS (2).

Estas foram definidas como “arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de

Mda Rafaela Milanesi.

REFERÊNCIAS:

1 Ministério da Saúde (BR). Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde. 1ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

 

2 Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. 2010b. Dispõe sobre as diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, 31 dez. 2010, nº 251.

 

3 Ministério da Sa Portal da Saúde. Redes de Atenção Prioritárias. 2014. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/smp_ras.php?conteudo=rede_proprietaria>. Acesso em: 07 dez. 2014.

 

4 Portaria nº 2.338, de 3 outubro de 2011. Estabelece diretrizes e cria mecanismos para a implantação do componente Sala de Estabilização (SE) da Rede de Atenção às Urgências. Diário Oficial da União, 04 out. 2011, nº 191.

 

5 Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, 08 jul. 2011, nº 130.

gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado” (2).

O objetivo da RAS é promover a integração de ações e serviços de saúde com a prestação de atenção de forma contínua, integral, qualificada, humanizada e com responsabilidade, potencializando o desempenho do SUS, em aspectos como acesso, equidade, eficácia clínica, sanitária e econômica (1-2). Portanto, a organização das RAS é estratégica para a superação da fragmentação da atenção e da gestão, e para o contínuo aperfeiçoamento político-institucional do SUS (2).

Em 2011, após a pactuação tripartite, as redes foram priorizadas em cinco áreas temáticas, objetivando realizar o enfrentamento de vulnerabilidades, agravos ou doenças que mais acometem a população (3). Sendo elas:

Redes Temáticas Prioritárias

(para acessar, basta clicar)

Pensando na organização de uma RUE que atenda aos principais problemas de saúde de forma resolutiva, foi necessário considerar o perfil epidemiológico e demográfico brasileiro. Atualmente, evidenciam-se entre pessoas até os 40 anos uma alta morbimortalidade relacionada às violências e aos acidentes de trânsito e, acima desta faixa etária, relacionada às doenças do aparelho circulatório, como o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral, o que justifica a escolha das linhas de cuidado prioritárias (1).

A melhoria na atenção ao paciente crítico, prevista pela REU, relaciona-se diretamente com a forma que o trabalho em equipe se organiza, tendo em vista à humanização do cuidado, a qualidade da gestão hospitalar, a ampliação do acesso e garantia de infraestrutura adequada (1). O paciente crítico é descrito na Portaria MS nº 2.338/2011 (4) como:

Rede Cegonha

Que tem um recorte de atenção a gestantes e a crianças até 24 meses.

Ampliar o acesso e qualificar atendimento às pessoas com deficiência no SUS.

Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência.
Rede de Atenção às Urgências e Emergências

Que tem como linhas de cuidado prioritárias: atenção ao infarto agudo do miocárdio, ao acidente vascular cerebral e ao politrauma.

Com prioridade para o Enfrentamento do Álcool, Crack e outras drogas.

Rede de Atenção Psicossocial
Rede de Atenção às Doenças e Condições Crônicas

Iniciada pelos agravos oncológicos.

A Portaria nº 1.600/2011 (5), que reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no SUS, cita em seu artigo 4º, os componentes da RUE, sendo eles: Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde; Atenção Básica em Saúde; Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências; Sala de Estabilização; Força Nacional de Saúde do SUS; Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas; Hospitalar; e Atenção Domiciliar. As figuras abaixo apresentam os componentes da RUE.

Quanto ao componente hospitalar, descrito no artigo 11 da Portaria nº 1.600/2011, o mesmo “será constituído pelas portas hospitalares de urgência, pelas enfermarias de retaguarda, pelos leitos de cuidados intensivos, pelos serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório e, pelas linhas de cuidado prioritárias” (5).

Neste contexto encontram-se os Programas de RMS nas áreas de ênfase de terapia intensiva e atenção ao paciente crítico, que devem fazer uso e promover cenários de aprendizagem configurados das RAS, de forma a garantir uma formação fundamentada na atenção integral, multiprofissional e interdisciplinar.

aquele que se encontra em risco iminente de perder a vida ou função de órgão/sistema do corpo humano, bem como aquele em frágil condição clínica decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos que requeiram cuidado imediato clínico, cirúrgico, gineco-obstétrico ou em saúde mental.

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Componentes da Rede de Urgência e Emergência

©  2016 por Rafaela Milanesi. Mestranda em Ensino na Saúde (UFCSPA).

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